19 de out. de 2010

Sobre o vício do amor - parte II (de quantas forem necessárias)

Maldito vício silencioso que governa nossas escolhas, cria nosso cenário da fantasia das coisas reais que acreditamos que nos cercam. E se o cenário de toda nossa vida não for esse?? E toda nossa existência está cumprindo tarefas a uma missão  Impostora  ???um impostor do nosso destino ? Das nossas necessidades, reclamações e fomes?? Todas  equivocadas ??

Mas então, porque não nos rebelamos a esse monstro tirano das coisas COM sentido? Porque não formamos um exército revolucionário? Porque não acordamos nossos amigos, nossos amores e vamos salvar o Deus do Amor? O das coisas que têm sentido, mesmo que não façam.

Fugimos de encarar esses fatos e nos protegemos dentro de armaduras, prisões e nossos hálibis perfeitos.Cartões de crédito e grifes.
Sem tempo para a felicidade, para contemplar todas as coisas que existem. QUE JÁ SÃO NOSSAS!!, que nos cercam que nos foram dadas!!
Por isso parece que tudo nos falta. Tudo tem que ser comprado, roubado, acorrentado a nós, guardado em bancos, vigiado. Temos ciúmes dos amores que sonhamos e não conseguimos ter, muito menos conseguimos dar nós mesmos a eles.
Fazemos o exercício da carência e da possessão.E ao invés do amor sereno, temos sempre um cheio de pecado ao invés de um cheio de perdão,  entrega e confiança.

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