27 de jul. de 2010

Em apoio a talentosa e corajosa colunista Martha Medeiros sobre a reação a liberação de um comportamento digno e completamente aceitável de uma minoria social e sobre a legalização do casamento gay na Argentina na coluna A fé de uns e de outros., publicada na ZH de

Começo endoçando sua manchete. Concordo que religiões deveriam servir para o foco de promover o amor e a paz de espírito. Justo aí, me detenho. Amar é sobretudo um ato de  aceitar, acolher, compreender e apoiar alguém. De imediato, questiono que a ausência desses itens essenciais não corresponda exatamente a amor. E emendo que a paz é feita de tolerância, do perdão, de ajudar na construção da vida das pessoas de acordo com o que está conforme suas vocações. E da mesma forma, questiono que ausência desses itens essenciais não permitem que exista paz entre as pessoas nem paz de espírito delas consigo mesmas.

Devemos ser severos com as incoerências e hipocrisias da nossa cultura e da nossa sociedade.

Um viva especial a todos os que amam demais. Lutemos por um mundo de mais amor e menos julgamentos. Acrescento, não discordando da essência que escreve Martha, que: tal qual os altos impostos de um governo corrupto e injusto, o descaso irresponsável e perigoso com o meio ambiente, enfim, o que prejudica o bem estar de cada um, e ao que todos têm o direito de indignar-se. 

Acredito que a felicidade, a paz e a liberdade das pessoas que amamos nos dizem, sim, respeito diretamente. Vivemos todos para proteger e oportunizar a felicidade uns dos outros com vidas construtivas cada qual com suas engenharias.

Finalizo com um parabéns especial a colaboradora espetacular dessa coluna: Bebel. Não poderia existir nenhum tempero no mundo que agregasse tanto a essa coluna. Desde o instante em que viramos a página.

Não tenho palavras para parabenizar a coragem e a genialidade de uma frase especial:  Não quero a vida eterna ao custo de subjugar quem nunca me fez mal.

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